sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Amamentação

Apenas 16% das mães aleitam nas primeiras 24 horas pós parto

Apenas 16% das mães aleitam nas primeiras 24 horas pós parto
Ninguém duvida dos benefícios do aleitamento natural. Mas o aleitamento nas primeiras horas após o parto não é tão comum como deveria. Um estudo nacional aborda o problema

Você acha que as maternidades favorecem o aleitamento logo após o parto?
A cena de filme é linda e emocionante. A mãe cansada e suada do esforço pós-parto recebe seu bebê para o aleitamento e vai ficar por um tempo nesta calorosa recepção de boas vindas. Difícil não se encantar com a cena, mas ela está ficando cada vez mais rara. Isso mesmo. Aleitamento na primeira hora após o parto é pouco freqüente. Esta é uma das conclusões de um estudo nacional que procurou também identificar os fatores associados à amamentação na primeira hora de vida. Trata-se de estudo transversal realizado com parturientes de maternidades do Rio de Janeiro, nos anos de 1999 a 2001. No total foram analisados mais de 8.000 pares mães-bebês que estavam aptos a amamentar.

          Resultado mais impressionante, para não dizer decepcionante, apenas, 16% das mães amamentaram na primeira hora de vida do recém-nascido. Outros achados da pesquisa; o aleitamento materno nesse período foi menos prevalente entre os recém-nascidos com intercorrências imediatas após o parto; entre as mães que não tiveram contato com os recém-nascidos na sala de parto, naquelas mulheres que tiveram cesariana, e nos partos realizados em maternidade privada ou conveniada com o Sistema Único de Saúde. Mais importante ainda, em nível individual, a amamentação na primeira hora de nascimento foi prejudicada por práticas inadequadas nas maternidades. O fato é que as práticas hospitalares, mas não o desejo e a decisão das mães de amamentar, estão determinando este baixo índice de aleitamento pós-parto. O efeito das normas das maternidades e a ausência de fatores individuais maternos que expliquem o desfecho sugerem que as mães têm pouco ou nenhum poder de decisão sobre essa amamentação e dependem das práticas institucionais vigentes nestes estabelecimentos. Desnecessário dizer que a amamentação na primeira hora de vida é recomendada pela Organização Mundial da Saúde e é importante para o estabelecimento do vínculo mãe-bebê, além de aumentar a duração do aleitamento materno e reduzir a mortalidade neonatal.

          Os resultados deste estudo são ainda piores que dados prévios que já indicavam que a prática da amamentação na primeira hora de vida, no Brasil, é relativamente baixa, ao redor de 43%. Com resultados como esse, pode ser que a cena continue emocionante, mas o filme, neste caso, só pode ser de horror. (Boccolini et al.  Fatores associados à amamentação na primeira hora de vida. Rev. Saúde Pública 2011, 45(1):69-78).
Escrito por Dr. Alexandre Faisal 



Queridos, já passou da hora de vocês acordarem pra realidade. Desculpa a minha sinceridade, de verdade! Mas é uma matéria encima da outra que eu tenho postado. Sempre alertando, avisando sobre os perigos de não planejar teu parto, da cesárea sem real necessidade, comprovando os benefícios do parto humanizado, do acompanhamento de uma Doula, dos benefícios do aleitamento materno exclusivo por 6 meses e continuado por 2 anos ou mais, de que bebês precisam de atenção, etc, etc, etc...

Esse lance de não tenho como pagar por um parto humanizado, engravidei de surpresa, estou com muitas dívidas NÃO É IMPEDIMENTO PARA O MESMO!
Assim como voltar a trabalhar não é impedimento para continuar amamentando e não é motivo pra dar mamadeira.
Será que é tão difícil arcar com suas responsabilidades? 
E daí que o pediatra falou que "é melhor dar a mamadeira de leite de vaca enquanto você estiver no trabalho" ? Custa dar uma pesquisada, buscar quem entende do assunto (e quem entende de amamentação é uma consultora em amamentação e é muito difícil um pediatra entender do mesmo) ? Quem sabe o que é melhor pro seu filho é você ou ele?
Não consigo entender as mães transferindo suas responsabilidades para terceiros e sério, confesso que estou cansada disso!
Tem mãe que quer mesmo a cesárea, sabendo dos riscos e tudo mais. Mas foi uma escolha "consciente". Agora o que não dá, são aquelas que ficam se lamentando depois pelo leite derramado. Pera lá! Informações você teve! Não fez pq não quis, não vem com historinhas pra cima de mim, que não cola... Enfim.

O que eu queria realmente falar (desculpem o desabafo) é que cada vez está ficando mais evidente que as coisas no Brasil/Rio de Janeiro estão difíceis.
Se ainda tem a chance de investir no teu parto, invista. Não fique contando com a sorte ou com o bom humor do teu médico do convênio não.
Vá atras! Corra! Conquiste teu parto! Conquiste tua amamentação exclusiva! Descarte os palpites dos vizinhos e das vovós, ouça teu instinto, busque informações corretas. Não espere o tempo passar para depois se lamentar!

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Celebridades que Tiveram Parto Normal...

Parto Humanizado no programa Mais Você

Programa exibido em 04/05/11 conta como foi o nascimento em casa da Joana, neta da Ana Maria Braga. Com a participação das parteiras Priscila Colacioppo, Marcia Koiffman, a doula Marcelly Ribeiro.
A pauta inclui materia sobre a vinda de Janet Balaskas ao Brasil e o Lançamento do livro Parto com Amor de Luciana Benatti e Marcelo Min.

Carol Celico, Juliana Knust… cada vez mais famosas dão à luz de parto normal

Neste Dia das Mães, saiba mais sobre a experiências das celebridades que escolheram a forma natural na hora do nascimento dos seus filhos.

Kaká, Caroline e Isabella

Logo depois do nascimento da filha Isabella, Carol Celico comentou no Twitter que havia curtido “cada dorzinha” do seu parto. A mulher do jogador Kaká foi mais uma famosa a dar à luz de parto normal recentemente. Embora no exterior seja comum ver celebridades tendo seus filhos de forma natural - Gisele Bündchen, Jessica Alba, Halle Berry, Naomi Watts e muitas outras são exemplo -, aqui, onde o índice de cesária na rede privada chega a 80%, o fato ainda chama a atenção.

Como Carol Celico, Juliana Knust também deu à luz de parto normal e aprovou a experiência. ”Senti muita dor, mas só pensava no momento em que teria o Matheus nos meus braços. Ele nasceu três horas depois que cheguei na maternidade, cheio de saúde. Tive um parto bem tranquilo e uma recuperação rápida e maravilhosa!”, contou ao EGO. Sem radicalismo, Juliana diz que, apesar do desejo de ter parto normal, manteve a cabeça aberta caso fosse preciso fazer uma cesariana. “Queria o que fosse melhor para meu filho. Tive uma gravidez bem tranquila e sempre estive confiante de que daria tudo certo”, disse.

A apresentadora Luciana Gimenez, que foi aos EUA para que o segundo filho nascesse com a mesma equipe que trouxe ao mundo o primogênito Lucas Jagger, comemorou no Twitter poder voltar à academia apenas três semanas depois do nascimento de Lorenzo. “A beleza do parto normal. Três semanas e indo para a gym”, escreveu. Segundo um jornal noticiou na época, ela contratou vários mimos para a hora, como massagens íntimas para aliviar a dor.

Ao dar à luz João e Francisco, Fernanda Lima quebrou mais um tabu de que gêmos devem nascer por cesária. Em 2008, estrelou uma campanha do Ministério da Saúde em defesa do parto normal. “Ter o João e o Francisco foi um sonho que aconteceu naturalmente com o parto nornal, afinal todas nós mulheres nascemos preparadas para essa experiência. E olha que recuperação é mais rápida, o risco de infecção é menor e a mãe participa ativamente do parto”, disse no anúncio.

Além do parto normal, na hora do nascimento de Gael e Cora Vanessa Loes fez questão de que fosse humanizado. “Gael nasceu chorando, berrando. Ninguém precisou dar tapinha. E ao contrário, fizemos questão de ter um parto “humanizado”, com poucas luzes – só mesmo a de trabalho do médico –, ar condicionado desligado, música clássica que gravamos especialmente para esse momento. Ele veio ao mundo nesse ambiente e foi maravilhoso! Nasceu super bem, parto normal, com peso ótimo”, relatou à revista da Sociedade Brasileira de Pediatria sobre o nascimento do primeiro filho.

Geralmente avessa a falar da vida pessoal, Gisele Bünchen deu uma entrevista ao “Fantástico” pouco depois do nascimento de Benjamin para contar sua experiência na banheira da sua casa e sem anestesia. “Não foi dolorido nem um pouco… A cada contração, ele está chegando mais perto de mim. Eu transformei aquela sensação intensa que acontece para todo mundo, em uma esperança de ver ele chegar mais perto”, disse.

Mariana Maffei, filha da apresentadora Ana Maria Braga, também optou por ter a filha Joana em casa. “O ambiente faz toda a diferença para o trabalho de parto evoluir e, em hospitais, a probabilidade de se acabar em uma cesárea desnecessária é altíssima, porque os profissionais não tem a vivência do parto normal, e não respeitam o tempo da mulher, querem acelerar o processo com uma série de intervenções desnecessárias que podem também culminar com uma cesárea”, justificou sua escolha em entrevista ao “Mais você”.

Carol Celico, Juliana Knust… cada vez mais famosas dão à luz de parto normal

Neste Dia das Mães, saiba mais sobre a experiências das celebridades que escolheram a forma natural na hora do nascimento dos seus filhos.

Kaká, Caroline e Isabella

Logo depois do nascimento da filha Isabella, Carol Celico comentou no Twitter que havia curtido “cada dorzinha” do seu parto. A mulher do jogador Kaká foi mais uma famosa a dar à luz de parto normal recentemente. Embora no exterior seja comum ver celebridades tendo seus filhos de forma natural - Gisele Bündchen, Jessica Alba, Halle Berry, Naomi Watts e muitas outras são exemplo -, aqui, onde o índice de cesária na rede privada chega a 80%, o fato ainda chama a atenção.

Como Carol Celico, Juliana Knust também deu à luz de parto normal e aprovou a experiência. ”Senti muita dor, mas só pensava no momento em que teria o Matheus nos meus braços. Ele nasceu três horas depois que cheguei na maternidade, cheio de saúde. Tive um parto bem tranquilo e uma recuperação rápida e maravilhosa!”, contou ao EGO. Sem radicalismo, Juliana diz que, apesar do desejo de ter parto normal, manteve a cabeça aberta caso fosse preciso fazer uma cesariana. “Queria o que fosse melhor para meu filho. Tive uma gravidez bem tranquila e sempre estive confiante de que daria tudo certo”, disse.

A apresentadora Luciana Gimenez, que foi aos EUA para que o segundo filho nascesse com a mesma equipe que trouxe ao mundo o primogênito Lucas Jagger, comemorou no Twitter poder voltar à academia apenas três semanas depois do nascimento de Lorenzo. “A beleza do parto normal. Três semanas e indo para a gym”, escreveu. Segundo um jornal noticiou na época, ela contratou vários mimos para a hora, como massagens íntimas para aliviar a dor.

Ao dar à luz João e Francisco, Fernanda Lima quebrou mais um tabu de que gêmos devem nascer por cesária. Em 2008, estrelou uma campanha do Ministério da Saúde em defesa do parto normal. “Ter o João e o Francisco foi um sonho que aconteceu naturalmente com o parto nornal, afinal todas nós mulheres nascemos preparadas para essa experiência. E olha que recuperação é mais rápida, o risco de infecção é menor e a mãe participa ativamente do parto”, disse no anúncio.

Além do parto normal, na hora do nascimento de Gael e Cora Vanessa Loes fez questão de que fosse humanizado. “Gael nasceu chorando, berrando. Ninguém precisou dar tapinha. E ao contrário, fizemos questão de ter um parto “humanizado”, com poucas luzes – só mesmo a de trabalho do médico –, ar condicionado desligado, música clássica que gravamos especialmente para esse momento. Ele veio ao mundo nesse ambiente e foi maravilhoso! Nasceu super bem, parto normal, com peso ótimo”, relatou à revista da Sociedade Brasileira de Pediatria sobre o nascimento do primeiro filho.

Geralmente avessa a falar da vida pessoal, Gisele Bünchen deu uma entrevista ao “Fantástico” pouco depois do nascimento de Benjamin para contar sua experiência na banheira da sua casa e sem anestesia. “Não foi dolorido nem um pouco… A cada contração, ele está chegando mais perto de mim. Eu transformei aquela sensação intensa que acontece para todo mundo, em uma esperança de ver ele chegar mais perto”, disse.

Mariana Maffei, filha da apresentadora Ana Maria Braga, também optou por ter a filha Joana em casa. “O ambiente faz toda a diferença para o trabalho de parto evoluir e, em hospitais, a probabilidade de se acabar em uma cesárea desnecessária é altíssima, porque os profissionais não tem a vivência do parto normal, e não respeitam o tempo da mulher, querem acelerar o processo com uma série de intervenções desnecessárias que podem também culminar com uma cesárea”, justificou sua escolha em entrevista ao “Mais você”.
 

"Foi a melhor coisa da minha vida", diz Juliana Knust sobre parto normal


A atriz Juliana Knust posou com o pequeno Mateus, de cinco meses, e falou sobre os desafios do parto e de ser mãe de primeira viagem para a revista “Contigo!” que chega às bancas nesta quarta (9). “Tive parto normal e foi a melhor coisa da minha vida. Senti as contrações, mas foi muito rápido. Claro que doeu pra caramba, mas logo esqueci”, contou a atriz, de 29 anos.
Sobre sua relação com o estilista carioca, Gustavo Machado, de 33 anos, Juliana afirmou que o casal chegou a cogitar um casamento. “Até pensamos sobre oficializar nossa relação, mas o que estamos vivendo é muito mais importante do que botar no papel. Isso vai ser uma consequência, pois queremos registrar este momento e dividir a felicidade com a família e os amigos”.
Preocupada não apenas em ser uma ótima mãe, mas também em perder os quilos que ganhou durante a gestação, a atriz retomou os exercícios físicos e tem mantido uma alimentação saudável, embora se recuse a falar quanto engordou: “Acho muito pessoal. Tem uma resposta da Ju Paes [atriz Juliana Paes] que acho ótima: ‘Não foram os oito quilos que todo mundo costuma falar, mas também não foi nada exorbitante’.”

 

Nasce Lorenzo Gabriel, segundo filho de Luciana Gimenez

Apresentadora deu à luz na madrugada desta quinta-feira (24) em Nova York. O parto foi normal, como Luciana queria

24/02/2011 09:08

Foto: AgNews Ampliar
Luciana Gimenez
Nasceu na madrugada desta quinta-feira (24) Lorenzo Gabriel, filho de Luciana Gimenez com o empresário Marcelo de Carvalho. O bebê nasceu em Nova York, onde a apresentadora está desde dezembro do ano passado.
Segundo iG Gente apurou com uma pessoa próxima à apresentadora, Luciana entrou em trabalho de parto por volta das seis da tarde (horário de Brasília) e estava bastante tranquila. O bebê, que não estava encaixado, acabou virando na última hora e o parto foi normal, como ela queria.
Já a novidade, quem contou foi a mãe da apresentadora, Vera Gimenez, que escreveu em seu Twitter "meu neto nasceu! Salve Lorenzo Gabriel! Estou muito feliz e emocionada", às 5 horas da manhã (horário do Brasil).
Luciana anunciou o nome do filho na última semana, também por meio do microblog. “Lorenzo tem origem do latim e significa ‘coroado de louros’”, escreveu.

Filha de Marcelo Faria e Camila Lucciola nasceu de parto normal

A filha do ator Marcelo Faria com a atriz Camila Lucciola nasceu de parto normal nesta quarta-feira, 16. Felipa veio ao mundo às 6h20 com 2,750 kg e 47 cm. Camila deu à luz na Clínica São José em Botafogo, na Zona Sul do Rio.
Numa conversa rápida pelo telefone, Marcelo disse ao EGO que a família está exausta. "Estamos super cansados. Chegamos no hospital à 1h30".
Felipa é a segunda neta do ator Reginaldo Faria, pai de Marcelo. Seu outro filho, Candé Faria, foi pai de Sofia em novembro. 

Mariana (filha de Ana Maria Braga) conta como foi seu parto em casa

Joana: o nascimento

Mariana conta detalhes sobre essa experiência
Dia 3 de fevereiro foi um dia especial. O dia do nascimento de Joana, filha de Mariana e Paschoal, neta de Ana Maria.
O nascimento de Joana foi motivo de matérias nos mais diversos veículos de comunicação e gerou muita curiosidade, afinal, Mariana decidiu ter o parto em casa.
Mas como é um parto domiciliar e no que ele difere dos outros? Quem estava lá no momento do nascimento de Joana?
Com exclusividade, Mariana contou tudo isso para o site, inclusive sobre a escolha do nome, os cuidados que envolvem o recém-nascido e a preparação para um momento tão importante como o parto.
Site Ana Maria Braga - Como você escolheu o nome ‘Joana'?
Mariana - Joana é um nome que sempre gostei muito, que sempre chamou a minha atenção, mas não tinha um nome que eu falava que daria para minha filha quando tivesse. Durante a gravidez tinha vários nomes em vista, mas coincidentemente comecei a ganhar várias coisas de Joaninha... Minha mãe me deu uma joaninha muito legal e minha avó me deu um timer de geladeira de joaninha, e pousavam várias joaninhas em mim durante a gravidez. Perguntamos um dia pro Davi, meu enteado, como ia chamar a irmãzinha dele e ele, sem saber de nada disso, disse que ia se chamar Joana, que ele tinha contado para um amiguinho da sala dele que a irmã dele se chamaria Joana.
Acho que cada criança tem o nome dela e temos que ter a intuição de perceber qual é este nome. E ela é Joana total. E eu olho pra ela e acho ela com cara de Joana...
Site Ana Maria Braga - Desde o início da gestação sabia que queria um parto domiciliar? Como se preparou para ele?
Mariana - Na realidade não foi desde o início da gestação, porque não tinha idéia dos tipos de parto. Sabia que queria um parto normal, mas não sabia como conseguir isso e não sabia o que era um parto natural, de fato. Através de minha amiga e doula Marcelly descobri o parto natural e comecei a entender e participar dos encontros de gestantes, listas de discussão.
Eu tinha um ginecologista desde adolescente que ia a consultas periódicas, e mesmo ele sendo meu médico resolvi conhecer um outro médico ativista do parto natural e minha identificação foi imediata. Foi assim que o rumo das coisas mudou e continuei as consultas de pré-natal com ele. Mesmo com o pré-natal com este outro médico, decidi que teria duas parteiras. Lia relatos de parto e sentia que queria aquilo pra mim: um parto domiciliar. Por conta da gestação, acabei adquirindo hábitos mais saudáveis. Sempre fui atlética, mas não tinha uma regularidade de exercícios definida. Foi quando comecei a me dedicar a ioga, com a própria doula, que já me preparava para o parto, com exercícios para o períneo, controle da respiração, e uma consciência corporal maior.
Site Ana Maria Braga - A afinidade entre você, as parteiras e a doula foi essencial para que tudo corresse bem?
Mariana - Foi, tanto que foi imediata a afinidade. Assim que fiz minha primeira consulta com as parteiras, sabia que o parto seria realizado com a ajuda delas.
Site Ana Maria Braga - Quais as vantagens que você apontaria no parto domiciliar?
Mariana - A principal delas é paz, eu acho... Poder passar por este ritual na sua morada, na sua cama, estar totalmente segura em relação ao ambiente, cercada das pessoas escolhidas por você. Eu acho que o ambiente hospitalar dificulta o trabalho de parto. O ambiente faz toda a diferença para o trabalho de parto evoluir e em hospitais a probabilidade de se acabar em uma cesárea desnecessária é altíssima, porque os profissionais não tem a vivência do parto normal, e não respeitam o tempo da mulher, querem acelerar o processo com uma série de intervenções desnecessárias que podem também culminar com uma cesárea. Além disso, pesquisei que a analgesia e os outros medicamentos que são administrados num hospital acabam indo para a corrente sanguínea do bebê, interferindo em suas primeiras horas de vida.
Site Ana Maria Braga - Na hora do nascimento, quem estava presente com você, em casa?
Mariana - Desde sempre, meu marido, meu enteado Davi e o irmão dele, Kaique, a minha doula, Marcelly, e as parteiras Márcia Koiffman e Priscila Colacciopo.
Site Ana Maria Braga - Como é o trabalho das parteiras e da doula?
Mariana - Tanto da doula como das parteiras recebi muita massagem na lombar, indicações de posturas para quando viessem as contrações, além de um acompanhamento emocional e psicológico que era quase de mãe. Além disso, recebi, no final do trabalho de parto, acupuntura e moxabustão para aliviar e transcender as dores.
Site Ana Maria Braga - Como foi a emoção do primeiro contato com a Joana?
Mariana - Nossa, quando nasce é uma explosão de felicidade. Você percebe quanta vida a gente gera dentro da gente. Foi inexplicável e ainda é... É muito indescritível ser mãe.
Site Ana Maria Braga - Para "matar" a curiosidade de todos, como você descreveria a sua filha?
Mariana - Ela é uma anja, né? Às vezes eu olho no olho dela e eu percebo que é uma alma antiga que já sabe das coisas, me dá uma impressão que eu tenho tanto a aprender com ela, é muito mágico. Parece que nasce sabendo das coisas todas e aí que vai esquecendo quando cresce...
Site Ana Maria Braga - Como tem sido os cuidados com a Joana?
Mariana - Eu me descobri uma ótima mãe, sabe, porque tenho achado muito natural tudo. A amamentação é uma coisa fortíssima, que nos mostra o que é cuidar. É o melhor cuidado que a gente pode fazer e esse. Dar o peito pro nosso filho, alimentá-lo, sem restrição, usando a intuição, é uma coisa simples. E o parto natural ajudou muito nesse processo. Imediatamente após o parto eu já estava apta a dedicar todos os cuidados para a minha bebê. Carregar a neném, levantar, sentar... Acho que essa é uma vantagem que outros tipos de parto acabam não dando para a mulher.
Site Ana Maria Braga - Nos cuidados com ela, algo lhe surpreendeu ou foi diferente do que você imaginava que seria?
Mariana - Outra coisa que optei foi usar fraldas de pano. Eu tenho as achado surpreendentes. Ela traz outra dimensão do cuidado, da suavidade, do carinho que é cuidar da fralda do neném, e além da questão ecológica que não precisa nem falar. Em média uma criança de dois anos consumiu até ali 5.500 fraldas. Acho que as pessoas deveriam ter essa consciência dos danos que isso vai fazer para o planeta. Pretendo amamentá-la muito. É muito bom saber que até os seis meses de idade seu filho só precisa do seu peito e mais nada. Isso deve ser visto como uma dádiva, uma benção. A sensação de amamentar é indescritível.

Gisele Bunchen conta como foi seu parto

Fantástico traz entrevista exclusiva com a supermodelo brasileira, uma das mulheres mais belas do mundo. Ela revela que teve o filho de parto natural, dentro da banheira de casa e sem anestesia.
Veja a entrevista feita em Nova York por Giuliana Morrone.

A fera está de volta! Gisele Bündchen se reencontrou com as araras de roupas, o estúdio de fotografia, o trabalho de modelo.

“Quatro meses. É o máximo desde que eu comecei a trabalhar. Desde que eu tenho 14 anos, eu acho que nunca fiquei, com certeza. Não fiquei quatro meses sem trabalhar”.

O primeiro trabalho, depois da gravidez, foi para uma marca brasileira. Gisele revelou que o recomeço foi difícil.

“Eu fique preocupada. Pensei: 'será que eu vou conseguir fazer isso?’. Deu um momento assim na minha cabeça: será que eu vou conseguir incorporar? Só que aí eu fiz a primeira foto e estava meio perdida ainda com a luz, estava meio me encontrando, meio que ficando confortável com o meu corpo de novo. Depois da segunda foto eu consegui. Graças a Deus!”, conta Gisele.

O corpo está impecavelmente em forma, seis semanas depois do parto. E olha que a Gisele é boa de garfo e de sobremesa!

O corpo esguio e o rosto marcante conquistaram o mundo da moda. Segundo a revista Forbes, Gisele é a modelo mais bem paga do planeta.

Ela saiu de Horizontina, no Rio Grande do Sul, quando era ainda uma garota. Foi para São Paulo, aos 13 anos, e fez um curso de modelo. Lá foi descoberta: nasceu a top model Gisele Bündchen.

Gisele dominou passarelas internacionais, já foi capa das principais revistas de moda e é contratada a peso de ouro por grifes de roupas.

A top model todo mundo já conhece, mas hoje a gente vai conhecer a mamãe Gisele Bündchen.

Fantástico - Como é que está essa aventura de maternidade? Viver esse novo momento?

Gisele - Olha, está maravilhoso. Eu nunca na minha vida pensei que eu pudesse amar assim. Eu acho que você sempre escuta as pessoas falarem, mas acho que você não sabe realmente o que é isso, a não ser quando você realmente vive isso, dessa maneira. Então, eu não poderia estar mais feliz.

Fantástico - Como é que está a sua relação com o bebezinho? Como é que vocês estão se dando? Essa nova família?

Gisele - Nossa, está maravilhoso. Tipo assim, 24 horas é ao redor dele assim. Eu acho que eu fico o dia inteiro olhando para ele. Tudo é em função dele. Acho que é um sentimento muito de se doar. Você não pensa mais em você. Acho que a primeira vez que eu me vi no espelho foi quando eu cheguei no estúdio. Porque acho que fazia um mês e meio que eu não me olhava, porque você está naquela história de cada duas em duas horas amamentar. E você não dorme muito bem. Mas você esquece tudo isso, porque, quando você vê a carinha do anjinho você fala: ‘Esquece’. Está tudo ali. Isso é que é o mais importante.

Gisele ficou grávida meses depois do casamento, em fevereiro do ano passado, com o jogador de futebol americano, Tom Brady.

Brady é idolatrado nos Estados Unidos. Considerado um dos melhores da história americana, tricampeão nacional jogando como "quarterback" - jogador responsável pelos passes.

Os jovens lindos, famosos e milionários sempre mantiveram a vida pessoal com discrição. Brady já era pai de John, de 2 anos, filho do primeiro casamento.

Durante a gravidez, Gisele se cuidou e trabalhou até o oitavo mês. “Eu queria estar muito saudável para o meu filho. Tudo o que eu comia eu tinha noção de que estava indo para ele. Então, eu comia super saudável. Eu estava fazendo kung fu até os nove meses de gravidez”, conta a modelo.

No dia 8 de dezembro do ano passado, jornais do mundo inteiro divulgaram o nascimento do bebê. Disseram que ele nasceu em um hospital em Boston, mas Gisele revelou para o Fantástico que teve o parto em casa.

“O meu foi na banheira. Foi um parto na água. É que eu me preparei muito. Eu queria muito ter um parto em casa, sempre achei muito importante. Eu queria ter muita consciência na hora do parto. Eu queria estar consciente e presente do que estava acontecendo. Eu não queria estar dopada, anestesiada. Eu queria sentir, eu queria estar presente. Então, eu fiz bastante preparo. Eu fazia yoga bastante antes do parto. Eu fazia bastante meditação. Então, eu consegui ter um parto super tranquilo em casa. Ele nasceu super tranquilo. Ele é um anjinho por causa disso. Ele nasceu, não chorou, ele ficou o tempo inteiro no meu colo. Então, ele nunca saiu de perto de mim. A minha mãe estava lá. Meu marido, minha mãe e a parteira."

"Eu vou te falar uma coisa, não foi dolorido nem um pouco, porque, durante todo o tempo, a minha cabeça estava tão focada. A cada contração era assim: 'o meu bebê está mais perto, ele está mais perto'. Então, não foi aquela coisa assim: ai que dor! Com cada contração, ele está chegando mais perto de mim. Eu transformei aquela sensação intensa que acontece para todo mundo, em uma esperança de ver ele chegar mais perto. O trabalho de parto durou oito horas".

E o melhor foi a recuperação, depois do parto. “No segundo dia, eu estava caminhando, eu estava lavando a louça, eu estava fazendo panqueca. Vamos embora, bola para frente, eu não tenho tempo para ficar sentada na cama”.

A Gisele entrou no camarim pedindo pressa, porque ela quer ir embora logo para amamentar o Benjamim. “Ele está mamando só no peito. E minha mãe está aqui, graças a Deus. A minha santa mãe. Todo mundo tem que ter uma super mãe. Eu espero ser uma mãe tão maravilhosa quanto a minha mãe foi para mim”.

“Eu quero que ele esteja perto. Se pudesse ser só eu, seria maravilhoso, mas eu não iria dormir nunca. Quando eu vou dormir, eu falo ‘mãe você cuida dele um pouquinho’? Daí eu fico tranquila, porque é minha mãe", revela Gisele.

A modelo também fala sobre como está o dia a dia. "Eu não tenho babá. Mas quem precisa de babá quando você tem uma super mãe", afirma.

O mais difícil, ela contou, foi a escolha do nome. Brady e Gisele queriam um nome que soasse bem em inglês e em português. "Eu sou brasileira e ele é americano, então cada um tem um sotaque. Eu adoro David, mas aí ele não gostava. Eu gostava de Joaquim, ele achava que era Joaquim e não iria ficar bom. Procuramos um nome que que ele gostasse e que parecesse bom nos EUA e também no Brasil. Eu falei: 'não vou ter um nome americano, o meu filho é brasileiro. Que história é essa?'", brinca Gisele.

“A gente está chamando ele de Benjamim. Eu chamo ele de meu amorzinho. O que eu posso fazer? Para mim ele não tem nome, ele é meu benzinho, meu amorzinho”.

Gisele disse que só vai conversar com o filho em português. “Com certeza, ele vai bastante para o Brasil. Com certeza, ele vai estar muito envolvido, com minha família inteira. Obviamente, eu moro aqui nos EUA e ele vai falar inglês. E vai também fazer parte dessa cultura. O pai dele é americano. Mas com certeza ele não deixa de ser brasileiro. Ele também é metade brasileiro. Ele também é ünchen. Ele não é só Brady!”, diz.

Gisele se deu conta da riqueza que a maternidade traz para a mulher. “Eu acho que você não tem como passar por uma experiência dessas e não mudar. A prioridade da minha vida mudou, porque agora a prioridade é ele. Nada mais é importante do que meu filho. E tudo é para ele. Eu quero ser a melhor mãe possível. Eu quero ficar mais saudável, eu quero tudo para ser a melhor mãe que eu possa ser para ele”.

A repórter Giuliana Morrone pergunta se Gisele tem uma foto dele e pede para a modelo mostrar. “Eu tenho foto, mas eu não posso mostrar não. Mas com o tempo vocês vão conhecê-lo. O máximo que eu puder fazer para manter a privacidade, eu vou fazer. Eu trabalho com a mídia. Mas ele, não. Ela só é meu filho. Ele não precisa disso”, diz a modelo. 

Mais uma celebridade teve Parto Normal

A atriz Letícia Spiller comemora o nascimento com saúde de seu segundo filho. Letícia Spiller deu à luz com parto normal na quinta-feira, dia 20 de janeiro, na Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro. A filha de Letícia Spiller se chama Stella. Ela nasceu pesando 2,950kg e com 47,5cm. O namorado de Spiller, Lucas Loureiro, está sorrindo à toa. O papai Lucas foi flagrado por paparazzis quando chegava à maternidade com flores.

Letícia Spiller está feliz da vida. Mãe e filha passam bem e descansam. Além de ser mãe de Stella, Letícia Spiller também é mãe de Pedro, do casamento com o ator Marcelo Novaes. Em outubro de 1996, Letícia Spiller deu à luz a Pedro, seu primeiro filho, que está com 13 anos de idade.


Cada vez que uma celebridade tem parto normal é um motivo de grande comemoração e alegria...
Parabéns Leticia!!! Seja bem vinda Stella. Muita saúde e leitinho para vcs!


Mulheres se unem por uma nova forma de gestar, parir e viver, valorizando o parto normal. O que se pretende é respeitar o ritmo natural e o nascimento.

Elas estão operando uma verdadeira revolução silenciosa e resgatando sensações, sentimentos e nuances quase esquecidos em um mundo em que a tecnologia e as relações impessoais estão prevalecendo.
 
No Brasil, são mais de 200 mulheres voluntárias espalhadas em 21 Estados mais o Distrito Federal, trabalhando diariamente pela internet desde 2006. Uma malha virtual (website, blog e lista de discussão) que vai atraindo adeptas pela melhoria das condições de atendimento ao parto no país.
 
Estamos falando da rede Parto do Princípio - Mulheres em Rede pela Maternidade Ativa. Na verdade, uma lista de discussão em que as participantes se comunicam, articulam demandas e se dividem em múltiplas ações planejadas que buscam dar visibilidade a um trabalho de delicadeza com a maternidade.


 
Segundo Pollyana do Amaral Ferreira, membro da rede, o propósito é o resgate do parto humanizado, ativo, do protagonismo da mulher nesse processo e lutar contra a banalização da cesárea.
 
"Entendemos o parto como evento sexual, feminino, cultural e fisiológico, e a mulher, como sujeito ativo e central desse processo. A mulher deve ser informada antes e durante o nascimento do filho dos prós e contras de cada escolha e decidir, juntamente com a equipe de assistência, por uma experiência feliz, saudável e segura para ela e seu bebê que chega ao mundo trazendo emoções repletas de significado".
 
Para a jornalista Daniela Buono, a ciência está reconhecendo que, embora os avanços tecnológicos e a institucionalização do parto tenham proporcionado maior controle dos riscos materno-fetais, houve incorporação de muitas intervenções desnecessárias. "É preciso re-significar o nascimento e mudar a cultura do parto porque há muita violência imposta à gestante. É preciso respeitar o ritmo natural e o simbolismo transformador do nascimento".
 
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o alívio da dor do trabalho de parto deve ser feito por meios não invasivos e não farmacológicos, como massagens e técnicas de relaxamento.
 
Mas não é o que vem acontecendo. "Mesmo quando se faz um parto normal são utilizados procedimentos de rotina e interferências obstétricas desnecessárias. Elas inibem o desencadeamento natural dos mecanismos fisiológicos de parto e ele passa a ser sinônimo de patologia e de intervenção médica", comenta a jornalista.
 
Por isso, muitas mulheres acabam acreditando que a cesárea é a melhor forma de dar à luz. "Elas veem nela a possibilidade de um parto sem medo e sem dor, mas a cesárea é uma cirurgia de grande porte que deveria ser utilizada apenas em caso de emergência, para salvar a vida da mãe ou do bebê. A possibilidade de um parto normal deixou de ser prática, mesmo quando essa é a expectativa da mulher", pontua Daniela.



Revolução particular feminina

Renata Penna, atriz, escritora e tradutora, explica que a rede Parto do Princípio reúne mulheres que encaram a gestação, o parto e a amamentação como processos naturais, fisiológicos, instintivos, carregados de significado e beleza, e nos quais a mulher pode e deve assumir seu papel de protagonista.
 
A proposta da rede é oferecer apoio não apenas emocional, mas também prático para que as grávidas possam descobrir a infinidade de possibilidades que a maternidade ativa oferece àquelas que desejam tomar em suas mãos as rédeas de sua vida.
 
"É preciso, antes de tudo, que cada mulher encontre dentro de si a força e a possibilidade da mudança. E é este que pensamos ser nosso papel: estender a mão a cada mulher que deseje vivenciar sua gravidez ativa e conscientemente e parir de forma natural e transformadora", explica Renata.
 
Ela ressalta que os ideais e valores que movem a entidade não se baseiam apenas em verdades ou crenças pessoais, mas em evidências científicas, parâmetros médicos e diretrizes determinadas por organismos de credibilidade mundial como a OMS.
 
Além disso, a essência do trabalho da rede é afetiva. "Deixamos que falem mais alto nossos corações de mulher, gestante e mãe. A nossa bandeira é uma nova forma de gestar, parir e maternar. Partimos do princípio de que toda mulher pode e tem em si a força para fazer sua revolução particular por uma nova forma de nascer e por uma nova maternidade", defende Renata.

Por Ana Elizabeth Diniz

Os Movimentos do Bebê na Gravidez!

Quando vou sentir meu bebê mexer? 
Se esta é sua primeira gravidez, talvez demore um pouco mais para você perceber os movimentos do bebê, porque é uma sensação totalmente nova — algumas mulheres a descrevem como uma cosquinha bem de leve, por dentro, como uma borboleta batendo asas.
No caso de primeira gravidez, você provavelmente sentirá os primeiros movimentos entre 18 e 20 semanas. Quem não é marinheira de primeira viagem e já conhece a sensação costuma senti-la pela primeira vez entre 15 e 18 semanas.
Para tentar sentir, você pode comer alguma coisa e se deitar de barriga para cima, bem parada, prestando atenção. Talvez a sensação apareça.
A primeira vez que você sentir o bebê será um marco na sua gravidez. E depois aqueles movimentos tão levinhos viram chutes vigorosos, ótimos para mostrar que tudo vai bem dentro da sua barriga.
O que o bebê fica fazendo lá dentro? 
Ultrassons conseguem mostrar o que os bebês fazem em cada fase da gravidez, já que a maioria dos movimentos começa bem antes de você perceber:
• entre sete e oito semanas, os movimentos gerais se iniciam, como viradas de lado e aqueles movimentos involuntários que parecem sustos
• com cerca de nove semanas, o bebê já tem soluços, balança uma perna ou um braço por conta própria, consegue chupar e engolir
• com 10 semanas, ele flexiona e vira a cabeça, traz as mãos até o rosto, abre a boca e se estica
• com 11 semanas, a graça é bocejar
• com 14 semanas, o bebê movimenta os olhos
Depois dos primeiros movimentos, que parecem asinhas de borboleta batendo, o mexe-mexe fica mais intenso e mais frequente. Conforme o bebê vai crescendo, a sensação muda, e você começa a sentir trancos e chutes, que vão ficando cada vez mais fortes.
O bebê não se mexe o tempo inteiro porque, como todo mundo, tem horas em que ele só quer mesmo é descansar e dormir. Mais no finzinho da gravidez, ele passa a dormir por cerca de 45 minutos de cada vez. Pode parecer mais, porque você não necessariamente sente todos os movimentos dele.
Veja a seguir um esquema do que esperar durante a gravidez em relação aos movimentos.
De 20 a 24 semanas: A atividade do bebê vai aumentando gradualmente. A partir de agora, o bebê terá um período mais agitado durante o dia, com muitos chutes e cambalhotas.
De 24 a 28 semanas: Pode ser que você note agora os soluços, que vão explicar os pulinhos que você vai sentir de vez em quando. O saco amniótico contém até 750 ml de líquido nessa fase, o que permite ao bebê se movimentar bastante. Ele consegue ouvir, por isso você pode perceber que ele reage a barulhos altos.
29 semanas: Seu bebê vai começar a fazer movimentos mais definidos e menos bruscos, já que está mais contido pelas paredes da sua barriga.
32 semanas: O nível de atividade chega ao auge. Depois desta semana, você vai notar uma diminuição de movimentos, algo bastante normal devido ao menor espaço dentro do útero para ele se mexer.
Cerca de 36 semanas: O bebê pode assumir sua posição definitiva no útero, normalmente de cabeça para baixo. Isso é mais provável de ocorrer se este é seu primeiro filho, já que os músculos do seu útero e do seu abdome vão ajudá-lo a ficar no lugar. Se você já ficou grávida antes, seus músculos não serão tão firmes e o bebê pode ficar mudando de posição até a data do parto. Os principais movimentos que você vai sentir são cotoveladas, chutes e joelhadas — às vezes dolorosos, quando acertam suas costelas.
De 36 a 40 semanas: Seu bebê vai crescendo e as cambalhotas vão ficando menos frequentes. Se ele estiver chupando o dedo e por acaso o dedo escapar da boca dele, você pode sentir movimentos rápidos da cabecinha virando de um lado para o outro em busca do dedo perdido. Nas últimas duas semanas da gravidez, os movimentos diminuem um pouco, junto com o ritmo de crescimento do bebê. Isso é absolutamente normal, mas se algo estiver preocupando você, é sempre bom conversar com o médico. A esta altura, o bebê já deve estar acomodado na sua bacia, pronto para a jornada de vir ao mundo. A cabeça dele muitas vezes pode parecer como se um melão estivesse fazendo pressão nos músculos pélvicos, o que torna difícil o simples ato de se sentar. Talvez fique mais fácil respirar ou comer, já que seus pulmões e seu estômago estarão menos espremidos. Se sua parede abdominal ficar bem fina, às vezes dá até para distinguir o pé do bebê. Há momentos em que ele está dormindo e outros em que está acordado e ativo, justo quando você está tentando dormir. Esse padrão de sono da vida uterina pode acabar se mantendo nas primeiras semanas depois do nascimento, até que o bebê aprende a diferenciar o dia da noite.
Quantos chutes devo sentir por dia? 
Não existe um número exato de chutes por dia para se ter certeza de que tudo vai bem, e mesmo que você resolvesse marcar para contar para o médico, os resultados não seriam precisos e poderiam causar preocupação sem necessidade.
O melhor a fazer é observar o padrão de movimentos do seu filho durante as horas ativas do dia. À medida que sua gestação progride, fica mais fácil entender o ritmo do bebê. Cada criança tem um padrão diferente de sono e atividade, mas você acaba percebendo o que é típico da sua.
Caso note alguma mudança nesse padrão, converse com seu médico o mais rápido possível.
Ainda não senti meu bebê mexer hoje. Devo ficar preocupada? 
Se você estava envolvida com outras coisas, talvez não tenha percebido o movimento. Mas, para se tranquilizar, veja abaixo alguns truques para fazer seu bebê se mexer:
• Deite de lado (com uma almofada ou travesseiro debaixo da barriga) e fique parada
• Coloque as pernas para cima e relaxe; os bebê muitas vezes acabam pegando no sono com a sua movimentação e acordam quando você para
• Toque uma música ou faça um barulho inesperado
• Tome alguma coisa gelada: a mudança de temperatura pode fazer com que o bebê tente “desviar” da onda fria
Feito tudo isso, se em duas horas você não sentir absolutamente nenhum movimento, procure o obstetra.
O preferível é confiar nos seus instintos: se você acha que há motivo para estar preocupada, tente falar com o médico. Um exame rápido pode tranquilizá-la.
  *Fonte: Baby Center